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Seis frigoríficos de MT são habilitados para exportar carne bovina para China

A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango, se destacando como maior parceiro comercial para proteín

Seis frigoríficos de MT são habilitados para exportar carne bovina para China
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A Administração-Geral de Aduanas da China (GAAC) enviou um comunicado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta terça-feira (12) habilitando 38 plantas frigoríficas brasileiras a exportarem carne de boi e de frango para aquele país asiática. Deste total, seis frigoríficos são de Mato Grosso.

Passaram a ser habilitados a exportar carne bovina para a China a Indústria Frigorífica Boa Carne Ltda, em Colíder; Pantaneira Indústria e Comércio de Carnes e Derivados, em Várzea Grande; além das unidades da JBS S/A em Diamantino, Confresa, Alta Floresta e Pontes e Lacerda.

Parte dos estabelecimentos foi auditado remotamente em janeiro deste ano, enquanto outros receberam avaliação presencial em dezembro do ano passado. As equipes técnicas chinesas foram recebidas e acompanhadas por representantes do Mapa.

“Esse é um momento importante para os dois lados. A China que vai receber carnes de qualidade com preços competitivos, garantindo produtos a sua população, e ao Brasil a certeza de geração de emprego, oportunidade e crescimento da economia brasileira. É um dia histórico na relação comercial Brasil-China, um dia histórico para nossa agropecuária”, declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango, se destacando como maior parceiro comercial para proteína animal. Em 2023, o país asiático importou 2,2 milhões de toneladas de carnes do Brasil, ultrapassando mais de US$ 8,2 bilhões.

Mato Grosso exportou 589,1 mil toneladas de carne bovina em 2023, sendo 317,6 mil destinados à China, o principal comprador, seguido por Egito (34,6 mil toneladas), Emirados Árabes Unidos (30,1 mil toneladas), Chile (27,4 mil toneladas) e Estados Unidos (22,7 mil toneladas).

Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, a decisão da liberação de plantas para exportação é do governo chinês, cabendo ao Mapa reunir as condicionantes no Brasil e informar ao país comprador o rol de plantas que está disponível para validação deles.

“Este é o maior número de habilitações concedidas de uma só vez na história. É importante destacar o esforço do ministro Carlos Fávaro nas negociações, assim como o do Ministério das Relações Exteriores e dos nossos adidos agrícolas na Embaixada do Brasil na China. Continuaremos trabalhando para expandir a lista de estabelecimentos exportadores”, destacou Perosa.

Até o início de março deste ano, o Brasil possuía 106 plantas habilitadas para a China, sendo 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e 1 de asininos.

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